quarta-feira, 12 de outubro de 2011
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
IBGE REVELA: FHC CHOVEU NO MOLHADO, PSDB ESQUECEU O "POVÃO" FAZ TEMPO.
A maior taxa de mortalidade infantil do país, conforme os dados do Censo de 2010, divulgado pelo IBGE nesta 6º feira, ocorre no Estado mais rico da federação. Há 17 anos conduzido pelo 'modo tucano de governar' - os últimos três sob a batuta do 'gestor' José Serra, São Paulo registrou 6.111 óbitos de crianças com menos de 1 ano em 2010, um recorde funesto na radiografia do IBGE. A Bahia ocupa a 2º colocação: 3.083 mortes.
Regionalmente, o Sudeste também se sobressai no ranking sombrio: 11.984 crianças menores de um ano morreram na região entre agosto de 2009 e julho de 2010, a maior taxa do Censo. O Nordeste paupérrimo aparece logo atrás: 11.349 mortes. O Sudeste tem a maior fatia da população brasileira (42%), o que mecanicamente o absolveria.
Ocorre que a região também abocanha a maior proporção do PIB (56,5%), um contraste chocante que se repete no caso do Estado paulista: com 21,5% da população brasileira, SP é a unidade da feredação que detém a maior parcela do PIB (33,9%). Por que tanta riqueza e 'eficiência' não se traduz em maior saúde neonatal? Com a palavra a mídia e o colunismo isentos.
Regionalmente, o Sudeste também se sobressai no ranking sombrio: 11.984 crianças menores de um ano morreram na região entre agosto de 2009 e julho de 2010, a maior taxa do Censo. O Nordeste paupérrimo aparece logo atrás: 11.349 mortes. O Sudeste tem a maior fatia da população brasileira (42%), o que mecanicamente o absolveria.
Ocorre que a região também abocanha a maior proporção do PIB (56,5%), um contraste chocante que se repete no caso do Estado paulista: com 21,5% da população brasileira, SP é a unidade da feredação que detém a maior parcela do PIB (33,9%). Por que tanta riqueza e 'eficiência' não se traduz em maior saúde neonatal? Com a palavra a mídia e o colunismo isentos.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Trabalhador unido jamais será vencido!
O grito de Karl Marx e Friedrich Engels, no Manifesto Comunista de 1848, continua atual e vivo na mente de homens e mulheres que lutam por uma nova sociedade: “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!” Com certeza a união dos trabalhadores ao longo da história proporcionou a conquista de direitos fundamentais e a correção de rumos do País. Atualmente, quando se fala em crise do sindicalismo, mais do que nunca a classe trabalhadora deve – para além das lutas corporativas – abraçar as causas coletivas que resultem na promoção da dignidade de todas as pessoas. A classe trabalhadora resiste e opõe-se às forças das elites econômicas, com sua luta, visando conquistar novos direitos e preservar os já conquistados.
O nosso patrão é o Estado. Grupos são eleitos para gerir o Estado em determinado momento e com interesses políticos diversos. Todavia, nós somos servidores da sociedade, embora geridos pelo governante de plantão, devemos ter compromisso com ela, da mesma forma como categoria nosso compromisso também é com esta, independente da “cor” que esteja no poder.
Como trabalhadores, buscamos também a organização sindical e a ideia é a mesma: juntos faremos frente às estocadas do “Estado-Patrão”. Nesse sentido TODA AJUDA É BEM VINDA, por isso defendemos a filiação às centrais sindicais, sejam elas quais forem. No caso do nosso CPERS, estamos ligados à CUT, e em muitos momentos essa central sindical apoiou, mobilizou e deu estrutura às nossas lutas. Precisamos sim do apoio dos metalúrgicos, dos bancários, dos trabalhadores da construção civil entre outros para engrossar nossa mobilização. Estes muitas vezes fizeram o papel que nos cabe, e que por comodismo, omissão ou desalento, deixamos de fazer. Eles estavam lá nas nossas “caminhadas” enquanto muitos continuavam em sala de aula.
Causa estranheza, portanto, que pseudo formadores de opinião tenham preconceito em se unir a essas categorias, certamente não conhecem a história e a lógica dos movimentos sociais: “trabalhadores uni-vos”, não faz sentido para a maioria. “Pertencemos à outra categoria, somos a elite da classe trabalhadora”. Será? Sabe quanto ganha um metalúrgico? Certamente mais que você colega! Muito embora ele engula alguns “Ss”, ou fale “seje”! Mas tenha certeza, a visão de conjuntura política-econômica-social que ele tem deixaria você envergonhado.
Vergonha foi o que senti ao ver um nítido preconceito por parte de alguns colegas professores a um metalúrgico, que dispôs do seu tempo para fazer uma fala sobre conjuntura e a importância da mobilização sindical. Naquele momento ele estava representando a CUT, central sindical a qual nosso CPERS é ligado, portanto sua presença era legítima, ele estava cumprindo sim o seu papel social. Por que numa reunião de professores da escola? Porque muitas vezes solicitamos formação, não apenas a pedagógica, que também não agrada a todos, mas também formação sindical, para que saibamos como e porque brigar ou,pelo menos, para que tenhamos noção de que nós e os metalúrgicos estamos do mesmo lado.
Colega, de quem mesmo é a luta?
Vamos ocupar todos os espaços. Os veículos de comunicação da web ainda são democráticos.
Divulguem o link do blog. Participem.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Emir Sader
10/06/2011
Lições da crise
1. Bombas de tempo podem tardar a explodir, mas terminam explodindo.
2. Devem ser examinados exaustivamente os antecedentes de todos os que vão ocupar cargos públicos.
3. Uma vez estourada uma crise como essa, melhor desativá-la rapidamente. Deixar sangrar provoca danos muito maiores.
4. O zelo pela questão da ética publica, além de ser um fim em si mesmo, afeta diretamente os setores mais dinâmicos de apoio ao governo: militância de esquerda, movimentos sociais, juventude, artistas, intelectuais, formadores de opinião publica em geral. Deve-se cuidá-los como a menina dos olhos.
5. Quando mudar, tratar sempre de inovar na escolha de quadros. A politica brasileira precisa disso.
6. Acompanhar as mudanças com discurso que explica o significado delas.
7. A consciência das intenções de quem faz acusações pode ser clara, sem que elas deixem de ser verdadeiras.
8. A recuperação do prestígio da prática politica requer um cuidado estrito com a ética pública.
9. Não precipitar declarações incondicionais de apoio a pessoas que recebem acusações, antes do apuro rigoroso delas.
10. Os partidos devem ter suas próprias posições, mais além do apoio firme ao governo. Devem expressar os sentimentos e as posições da militância do partido, dos movimentos sociais e do campo popular.
11. Apoio do PMDB é sempre abraço de urso.
12. A mídia privada continua com grande poder de definir a agenda nacional e derrubar ministros.
13. Fazer política, exercer o poder não é atividade técnica, nem de repartição de cargos, mas uma combinação de persuasão e força, isto é, construção de hegemonia.
2. Devem ser examinados exaustivamente os antecedentes de todos os que vão ocupar cargos públicos.
3. Uma vez estourada uma crise como essa, melhor desativá-la rapidamente. Deixar sangrar provoca danos muito maiores.
4. O zelo pela questão da ética publica, além de ser um fim em si mesmo, afeta diretamente os setores mais dinâmicos de apoio ao governo: militância de esquerda, movimentos sociais, juventude, artistas, intelectuais, formadores de opinião publica em geral. Deve-se cuidá-los como a menina dos olhos.
5. Quando mudar, tratar sempre de inovar na escolha de quadros. A politica brasileira precisa disso.
6. Acompanhar as mudanças com discurso que explica o significado delas.
7. A consciência das intenções de quem faz acusações pode ser clara, sem que elas deixem de ser verdadeiras.
8. A recuperação do prestígio da prática politica requer um cuidado estrito com a ética pública.
9. Não precipitar declarações incondicionais de apoio a pessoas que recebem acusações, antes do apuro rigoroso delas.
10. Os partidos devem ter suas próprias posições, mais além do apoio firme ao governo. Devem expressar os sentimentos e as posições da militância do partido, dos movimentos sociais e do campo popular.
11. Apoio do PMDB é sempre abraço de urso.
12. A mídia privada continua com grande poder de definir a agenda nacional e derrubar ministros.
13. Fazer política, exercer o poder não é atividade técnica, nem de repartição de cargos, mas uma combinação de persuasão e força, isto é, construção de hegemonia.
Postado por Emir Sader às 03:15
terça-feira, 7 de junho de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
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